1) Emancipação, marcos legais e autoridades da época

  • Criação do município (emancipação): 20 de dezembro de 1963
    • Base legal: Lei Estadual nº 4.977, de 20 de dezembro de 1963 (desmembrado de Vertentes).
    • Autoridade estadual: Governo de Pernambuco chefiado por Miguel Arraes de Alencar.
  • Mudança de nome do distrito (antecedente histórico): Lei Estadual nº 1.931, de 11 de setembro de 1928.

Redação sugerida (institucional): “Criado pela Lei Estadual nº 4.977, de 20/12/1963, desmembrado de Vertentes (gestão estadual de Miguel Arraes).”

2) Distritos e comunidades rurais

Distritos (conforme referências oficiais e registros históricos):

  • Sede: Frei Miguelinho
  • Lagoa de João Carlos
  • Placa
  • Capivara / Nova Capivara (padronizar conforme cadastro municipal/IBGE)

Povoados e comunidades rurais (referências recorrentes):

  • Valdemar Lima (Topada)
  • Patos
  • Algodão do Manso
  • Chã do Carmo
  • Chã Grande

Observação: Recomenda-se validar a listagem atualizada com a Prefeitura/IBGE para assegurar coerência com cadastros oficiais e atos municipais recentes.

3) Padroeiro e festas religiosas/culturais

Padroeiro: São José. As celebrações tradicionais ocorrem no ciclo do padroeiro, em torno de março (Dia de São José: 19/03), com programação religiosa e cultural definida anualmente pelo poder público e pela paróquia.

Evento cultural no Calendário Oficial do Estado: Festa dos Garçons (Frei Miguelinho). Originariamente instituída pela Lei Estadual nº 14.206, de 9 de novembro de 2010 e consolidada na Lei nº 16.241/2017, art. 253 (Calendário Oficial de Eventos do Estado de Pernambuco), prevendo realização anual na segunda semana de agosto.

Economia, trabalho e modos de vida

Com raízes rurais, a economia local se estruturou em torno de agricultura familiar, criação de animais de pequeno e médio porte, além de comércio e serviços voltados às necessidades cotidianas da população.

Nas últimas décadas, a circulação de mercadorias, a melhoria viária regional e políticas públicas ampliaram a diversificação produtiva e a integração de produtores, comerciantes e prestadores de serviço às dinâmicas do Agreste Setentrional.

Cultura, fé e patrimônio imaterial

A história de Frei Miguelinho também se conta pelas manifestações culturais e religiosas que marcam o calendário local. Festas do padroeiro, tradições musicais, culinária regional e práticas de solidariedade comunitária preservam a memória e fortalecem os laços de pertencimento. Esses elementos constituem um patrimônio imaterial que conecta gerações e transmite valores de trabalho, hospitalidade e fé.

Vida pública e consolidação das instituições

A Câmara Municipal e o Poder Executivo desempenham papel central na organização da vida pública, na elaboração de leis e na condução de políticas alinhadas às demandas da população. O município prioriza:

  • Expansão de serviços essenciais (saúde, educação, assistência);
  • Fortalecimento do diálogo comunitário, com audiências e participação social;
  • Parcerias regionais que potencializam investimentos e obras estruturantes.

Esse percurso traduz o compromisso de Frei Miguelinho com uma gestão pública responsável, atenta à realidade local e às vocações do território.

Memória e identidade

A memória do município vive em seus moradores, lideranças comunitárias, educadores, agricultores e empreendedores, que constroem diariamente a identidade de Frei Miguelinho. Registros orais, fotografias, documentos e atos oficiais compõem um acervo que merece ser preservado, difundido e valorizado — nas escolas, nos equipamentos culturais e nos canais de comunicação públicos.

Olhar para o futuro

A história de Frei Miguelinho é uma narrativa de perseverança e cooperação. Com base em suas raízes rurais, no espírito comunitário e no ideal de cidadania que inspira seu nome, o município segue empenhado em:

  • Promover desenvolvimento sustentável e inclusão social;
  • Qualificar a infraestrutura urbana e rural;
  • Ampliar oportunidades para a juventude e o empreendedorismo;
  • Proteger o patrimônio cultural e ambiental.
Mais do que um registro do passado, esta história é um convite ao pertencimento e à participação, para que cada cidadã e cada cidadão de Frei Miguelinho continue escrevendo, com dignidade e trabalho, os próximos capítulos do município.